Proposta é uma iniciativa da ACIFI em prol da valorização das mulheres empresárias iguaçuenses.
Foz do Iguaçu agora tem em seu calendário oficial de eventos o “Dia do Empreendedorismo Feminino”, a ser comemorado anualmente em 19 de novembro. O projeto de lei criando a data foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da Câmara Municipal na segunda-feira, 17. A matéria aguarda sanção do prefeito Chico Brasileiro.
A ideia de criar a data comemorativa partiu do Programa Empreender da Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu. A mobilização pela aprovação da proposta recebeu apoio de vários núcleos, como o ACIFI Mulher.
O projeto de lei é de autoria do vereador Kalito Stoeckl (PDT), que nos recebeu de prontidão quando a entidade sugeriu criar “Dia do Empreendedorismo Feminino”, que a passa ser comemorado com destaque e amplamente divulgado.
A data é celebrada internacionalmente desde 2014, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 19 de novembro como o Dia do Empreendedorismo Feminino, em função da importância deste para a diminuição das desigualdades, a valorização da diversidade e a contribuição para a economia.
Segundo Kalito Stoeckl, a “data também visa contribuir com a quebra de barreiras sociais e preconceitos, bem como incentivar a criação de políticas públicas para o fortalecimento do empreendedorismo feminino”.
Veja o que diz a lei:
Art. 3º O “Dia do Empreendedorismo Feminino” objetiva, por meio de encontros, palestras, feiras, workshops e oficinas, para divulgar, fortalecer e incentivar as mulheres empreendedoras, evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo empresarial, além de encorajar aquelas que ainda não materializaram, mas que possuem o desejo.
Art. 4º No “Dia do Empreendedorismo Feminino” serão realizadas atividades tendentes a:
I – promover a liderança feminina e dar visibilidade às mulheres que gerenciam negócios;
II – conscientizar nossos munícipes sobre os desafios enfrentados pelas mulheres empreendedoras;
III – contribuir com a quebra de barreiras sociais e preconceitos, bem como incentivar a criação de políticas públicas para o fortalecimento do empreendedorismo feminino; e
IV – oportunizar espaço para as empreendedoras discutirem questões pertinentes para a criação e/ou desenvolvimento de seus negócios, compartilhando alternativas, novas ideias e protagonizando novas oportunidades.