Núcleo da Vila Portes, da ACIFI, sugere alternativas para redução de filas durante a revitalização na via urbana.
Empresários da Vila Portes estão solicitando à Prefeitura de Foz do Iguaçu medidas para amenizar os impactos provocados pela revitalização da Avenida Juscelino Kubitschek. Organizados no Núcleo Territorial da ACIFI, comerciantes de vários segmentos se reuniram com representantes do Foztrans (Instituto de Transportes e Trânsito de Foz do Iguaçu) na quarta-feira, 21.
Entre os problemas debatidos estão a falta de comunicação prévia sobre as interdições nos trechos da via e sinalizações insuficientes ao longo do trajeto. Pegos de surpresa, milhares de pessoas perdem minutos preciosos em longas filas, causando prejuízo para motoristas, trabalhadores, estudantes, consumidores e lojistas.
A coordenadora do Núcleo Territorial da Vila Portes, Mariza Mayer, reforçou aos representantes do município que, após o início da revitalização, as dificuldades se agravaram, em especial com o fechamento da avenida em trechos estratégicos de acesso ao bairro, afetando assim a mobilidade das pessoas no dia a dia.
“Precisamos de comunicações e sinalizações feitas com antecedência informando sobre rotas alternativas, desvios, faixas e orientação de fluxo”, disse a empresária, acompanhada de dirigentes do grupo empresarial. “Uma vez informado, o motorista pode articular outras vias e horários para evitar congestionamentos”, completou.
Mais propostas para diminuir engarrafamentos
Também é preciso rever o reordenamento do trânsito nas vias paralelas e tempo de semáforos nos cruzamentos. Os entraves resultam em um caos não somente para veículos como também aos pedestres. Filas imensas são formadas na parte da manhã na Avenida Carlos Gomes para se conseguir cruzar ou adentrar na Avenida JK no trecho não interditado.
“Somado a isso, a falta desse reordenamento no tráfego e mobilidade urbana durante a execução das obras na Avenida JK acabou prejudicando o comércio local. Muitos estabelecimentos ficaram em zonas interditadas, não conseguindo receber clientes e demandas”, descreve o Núcleo da Vila Portes em ofício encaminhado ao Foztrans.
Presente na reunião realizada na ACIFI, o presidente do Instituto Transportes e Trânsito, Gabriel Augusto Oro Serafini, recebeu em mãos o pedido dos empresários. Ele assumiu o compromisso de analisar o conjunto de propostas considerando a logística e o custo aos cofres públicos.
O documento, elaborado pelo Núcleo Vila Portes, destaca a relevância da obra e das melhorias vindouras para o bairro, seus usuários e investidores. Contudo, relaciona pontos de forma a manter o andamento da obra sem que prejudique o comércio local e seus usuários ou motoristas. São eles:
– aumentar a comunicação (além de avisos televisivos, por meio de placas e faixas), informando os trechos interditados;
– policiamento nas vias paralelas e proximidades para orientar melhor os motoristas, de forma a assegurar a mobilidade e evitar potenciais danos ou agravos;
– verificar a possibilidade de interditar parcialmente as vias de mão dupla da Avenida JK, e não completamente. Em vez de fechar as três pistas, fechar apenas uma de cada vez e ir alternando;
– recalcular o tempo dos semáforos entre as vias paralelas e arredores da Avenida JK nos pontos de impedimento;
– revezar entre os lados da obra para que dê ao motorista uma alternativa eficaz de seguir locomovendo-se sem que precise parar a obra.