Fazer valer a vontade popular, manifestada por meio de 22 mil assinaturas contra o aumento no número de vereadores e pela redução do orçamento da Câmara de Foz do Iguaçu, é a meta agora defendida por cerca de vinte entidades representativas da sociedade iguaçuense. Elas se uniram no “Fórum pela Moralização da Política” e estarão mobilizadas diante da nova tentativa dos vereadores em retomar a discussão, sob a justificativa de atender ao pleito de 18 partidos políticos, do aumento no número de parlamentares.
Em reunião realizada na semana passada, somaram-se à ACIFI, OAB/Foz e Iguassu Convention, as seguintes entidades: Igreja Católica; quatro lojas maçônicas de Foz do Iguaçu; sindicatos como o Sindilojas, Secovi, Sescap, Sincofoz e Sinduscon; Conselhos Regionais de Contabilidade e Administração; Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABHI); Centro Cultural Beneficente Islâmico e Conselho Municipal de Turismo e o Conselho do Jovem Empreendedor.
Lançamento – As entidades que representam o Fórum pela Moralização da Política reunirão a imprensa de Foz do Iguaçu nesta sexta-feira, dia 18, às 8h30, para anunciar o lançamento de uma nova campanha, com outdoors espalhados em pontos estratégicos e de grande circulação, em protesto à manobra de retomar a discussão que já havia sido arquivada juntamente com o projeto de Emenda à Lei Orgânica que aumentava de 15 para 21 vereadores. O projeto foi retirado pelo autor, vereador Hermógenes de Oliveira, cancelando automaticamente a audiência pública que seria realizada no dia 5 de agosto.
O mesmo vereador, sob o pretexto de atender ao abaixo-assinado firmado por 18 partidos políticos, pediu a audiência pública agendada pela Câmara para as 19h30 do dia 28 deste mês. As entidades que representam o fórum definiram que participarão da audiência. “Vamos participar desse debate e exigir que se respeite a vontade popular”, afirmaram os representantes das entidades.
Ficou definido também na reunião que a manobra dos vereadores em desrespeitar a vontade manifestada em abaixo assinado com 22 mil assinaturas será debatida em missas; reuniões dos sindicatos, associações e das lojas maçônicas; com a classe empresarial; e demais espaços onde essas entidades atuam, enfatizando que o aumento no número de vereadores é desnecessário.
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