Duas máquinas e caminhões, além de vários operários, foram mobilizados para dar início à demolição da antiga sede da ACIFI, possibilitando dar espaço para a construção da nova sede e do projeto Residencial Omoiru. Os trabalhos foram acompanhados pelos engenheiros Márcio Marcon e Roni Temp, que é presidente da ACIFI, bem como pelo arquiteto Leandro Costa.
“Esse dia é um marco na história da ACIFI”, repetiu o presidente da entidade fundada em 1951 e que ganhou sua primeira sede própria em 1977, na gestão do então presidente Fouad Fakih. Hoje, 36 anos, o espaço estava pequeno para abrigar todos os departamentos necessários para oferta de produtos e serviços, e para o atendimento aos 1.050 associados adimplentes.
“Nosso auditório que tinha capacidade para 100 pessoas, poderá receber 400 pessoas. E a área total de 900 metros vai passar para 3,7 mil metros quadrados”, ilustrou Temp. O investimento na ordem de R$ 20 milhões, incluindo a ala residencial de 68 apartamentos, prevê a construção de três pavimentos comerciais para a sede da ACIFI, mas que poderá se transformar num condomínio de entidades empresariais.
A ACIFI entra com os dois terrenos e custeou todos os projetos arquitetônico, hidráulico e complementares, levantamento topográfico, e outros. A venda dos apartamentos – 60% já foi comercializado – viabilizará a construção da sede.
Para o engenheiro Márcio Marcon, o projeto pode se transformar numa tendência para o mercado, “uma vez que comporta a ala residencial e uma ala comercial que trabalha com o associativismo, que inclusive leva o nome do prédio, só que na língua guarani (Omoiru)”, observou o engenheiro.
O arquiteto Leandro Costa, destacou que o prédio segue um contexto moderno e alia sustentabilidade e acessibilidade.
Informações sobre aquisição de apartamentos podem ser obtidas na sede provisória da ACIFI – que fica em frente à antiga sede -, na rua Padre Montoya 451, pelo telefone 3521 3300, ou pelas empresas que atuam no Núcleo das Imobiliárias do Projeto Empreender.
Enquanto as máquinas executavam a demolição do antigo auditório da ACIFI, Vilmar Moretti expressava no olhar uma saudade. “Eu trabalhei aqui, na construção da nova ala da ACIFI. Ali onde a máquina está derrubando, nós levantamos no muque. Trabalhávamos ainda com betoneira”, recorda o operário que há 16 anos não vinha a Foz. “Estava a passeio em Cascavel quando vi a notícia e decidi vir aqui para ver. O sentimento é de saudade”, acrescentou.