A ACIFI vem a público reiterar o apoio ao movimento popular contrário ao aumento do número de vereadores na Câmara Municipal. A Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu retifica sua posição manifestada sempre quando o assunto retorna à tona: a prioridade é reduzir gastos e aumentar da produtividade do poder legislativo.
A ACIFI defende uma mudança real e imediata no modelo de gestão dos recursos públicos vigente na Câmara de Vereadores, uma forma totalmente incompatível com atual realidade brasileira, na qual o governo federal, os estados e municípios têm enfrentado grandes dificuldades para equilibrar as contas públicas.
A associação se coloca a disposição para discutir formas de reduzir os gastos do legislativo iguaçuense a partir de uma análise detalhada de salários e gratificações de vereadores, de assessores e de servidores, além de despesas de custeio e administração, inclusive de gastos com empresas prestadoras de serviço para a Casa de Leis.
A necessidade de debate sobre dinheiro público na Câmara de Vereadores já ficou evidenciada em 2014, com a divulgação do estudo feito realizado pelo Observatório Social de Foz do Iguaçu (OSFI). O levantamento revelou que o custo do Legislativo iguaçuense é o maior em comparação a Cascavel, Londrina, Ponta Grossa e Maringá.
O mesmo OSFI, em outro estudo divulgado neste ano, comprovou que a maioria dos atos do Legislativo não melhora a qualidade de vida dos cidadãos e, no conjunto, afeta o erário público, pois não consegue reduzir substancialmente os gastos.
A Câmara de Vereadores engavetou o debate e, ao longo dos últimos meses, não concretizou nenhuma medida para reduzir custo. Agora, mais uma vez sem discussão com a sociedade, os parlamentares retomam o assunto da noite para o dia propondo novamente o aumento de cadeiras de 15 para 19, contrariando a população iguaçuense.
A ACIFI reitera que a prioridade deve ser a redução de despesas com medidas de austeridade nos setores político e administrativo da Casa de Leis. A entidade soma força ao clamor popular e pede a retirada do projeto de lei que prevê o aumento do número de vereadores e coloca-se a disposição para construir um modelo moderno e eficaz de gestão dos recursos públicos na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu