O aumento da inflação, aliado a fatores que limitaram o poder de compra do brasileiro, como o rápido aumento do endividamento e os altos juros, devem servir de alerta aos empresários para se precaverem contra a inadimplência. Para incentivar o uso do Serviço de Proteção ao Crédito, a ACIFI acaba de lançar uma campanha com pacotes de consultas a partir de R$ 19 por mês.
Por uma mensalidade muito pequena, somada ao valor do pacote, o empresário tem acesso ao banco de dados nacional da Serasa Experian e SPC Brasil. O associado obtém informações estratégicas e seguras em suas transações de venda a prazo, de pessoas físicas ou jurídicas. Outra vantagem é que a ACIFI atende às necessidades de pequenas, médias e grandes empresas no monitoramento de CNPJ ou CPF, no alerta contra fraudes e golpes e nas consultas de dados de cheques furtados ou extraviados.
Para o presidente João Batista de Oliveira, o pacote por R$19,00, vem em boa hora para o comércio, proporcionando aos pequenos e médios empresários realizar as vendas com segurança, e também negativar clientes em atraso, pois os números mostram que a inadimplência vem aumentando. “A situação atual da economia dificulta o pagamento de dívidas e a consulta ao SPC e Serasa reduz o risco de calote”, observa. Ele lembra que a entidade orienta e capacita quanto ao melhor tipo de consulta que deverá ser utilizado, pelo operador de crédito.
Pesquisa – Uma pesquisa nacional realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) indica que 79% dos consumidores costumam parcelar suas compras. Entre os produtos mais comprados dessa maneira estão roupas (32%) e eletrônicos (28%). De acordo com os resultados do estudo, o número médio de parcelas é 6,3 e é definido pelo número máximo que o lojista permite sem a taxa de juros. Foi identificado na pesquisa que 13% dos entrevistados tiveram o acesso ao crédito negado em alguma loja em que já haviam comprado antes nos últimos três meses, principalmente por estarem inadimplentes ou com o nome incluído em serviços de proteção ao crédito (67%). Outras razões para a restrição incluem o fato de não ter conta em banco (13%), a falta de comprovação de renda (11%) e os ganhos insuficientes (9%).