Parte dos pedidos da ACIFI foi acatada pela Prefeitura de Foz do Iguaçu com a abertura gradual e monitorada da maioria das atividades comerciais desde terça-feira, 14, porém algumas solicitações continuam pendentes. O último decreto municipal veio acompanhado de outros avanços para a retomada da economia.
O principal pedido da entidade é a própria reabertura do comércio. Paralisadas de 1º a 14 de julho, as atividades comerciais não essenciais agora funcionam conforme horários estabelecidos no decreto, respeitando as medidas sanitárias, o controle do acesso e o distanciamento de dois metros entre as pessoas.
De 30% para 50% – Outra solicitação acolhida pelo prefeito Chico Brasileiro diz respeito ao movimento das pessoas ao mesmo tempo. Os estabelecimentos deverão responsabilizar-se pelo controle de quantidade máxima de pessoas, limitada agora a 50% da capacidade de atendimento. O limite anterior era de 30%.
Formandos – A prefeitura também autorizou o retorno das aulas, exclusivamente para os discentes concluintes, dos cursos de ensino superior privado, bem como dos cursos técnicos, de ensino médio regular, profissional e EJA (Educação de Jovens e Adultos). Ou seja, matriculados no último ano ou últimos dois semestres dos respectivos cursos.
Delivery – A administração municipal havia acatado mais uma solicitação da entidade um pouco antes do decreto municipal que reabriu o comércio. Trata-se da liberação de delivery para as lojas. Com o Decreto 28.303, de 13 de julho, o delivery ou tele-entrega pode funcionar até às 23 horas, exceto para medicamentos – que podem operar até meia-noite.
Para o presidente da ACIFI, Faisal Ismail, as medidas adotadas pela prefeitura nesta semana dão um fôlego para o comércio e prestadores de serviços do município, buscando o equilíbrio entre a realidade epidemiológica local, a infraestrutura hospitalar e a crise econômica. Contudo outras reivindicações continuam abertas.
Expectativa – A entidade reforçou a necessidade do aumento da frota de ônibus do transporte coletivo e da ampliação dos horários das linhas com o objetivo de evitar a aglomeração de usuários nos veículos e a infecção pelo novo coronavírus. A entidade também solicitou a abertura de um Refis para os impostos de abril, maio, junho e julho.
A ACIFI aguarda, por fim, a resposta quanto à projeção do cenário epidemiológico para identificar o “declínio da curva de contaminação da doença” e que assim a economia possa projetar ações em médio e longo prazo. “Todos devem fazer a sua parte para cuidar da saúde e manter o funcionamento da economia”, conclui o presidente da ACIFI.