Acontece neste domingo, dia 10, a partir das 14 horas, no Marco das Três Fronteiras, as ações em defesa da preservação do planeta e alerta para o aquecimento global. Trata-se do Dia Internacional de Ação Climática, onde pretende-se desencadear mais de 6,3 mil eventos em 187 países. A ação conta com apoio da ACIFI, Itaipu, Parque Nacional do Iguaçu, dentre outras.
Por compartilhar da preocupação com a situação do clima do planeta, reproduzimos a seguir a ação do projeto “350.org”, em prol desta causa. A “350.org” é uma campanha internacional que se dedica a criar um tratado global de clima igualitário e que diminua o dióxido de carbono até às 350 partes por milhão. A justificativa para o 350.org é que este é o número que os principais cientistas dizem ser o limite máximo de segurança para o dióxido de carbono – medido em “Partes Por Milhão” – na nossa atmosfera. 350 ppm – é o número até onde a humanidade tem de recuar o mais rapidamente possível para evitar alterações climáticas descontroladas.
Veja a seguir como participar!
“Neste domingo, em mais de 6.300 eventos em 187 países, cidadãos ao redor do mundo irão desmascarar um boato perigoso: que o movimento climático global desapareceu.
Vamos mostrar aos líderes mundiais e à imprensa que nós estamos mais diversificadas, maiores e mais criativos do que nunca – e que nós simplesmente não vamos desistir até que o nosso planeta, e todos os que vivem nele, estejam a salvo.
No domingo, 10 de outubro – que é 10/10/10, uma data para se lembrar – nós vamos nos reunir em “festas de trabalho” para o clima ao redor do mundo, demonstrando a nossa determinação e soando um apelo aos nossos governantes: “Nós estamos colocando a mão na massa … e você? ”
Quanto mais pessoas participarem, mais direta será a nossa mensagem de determinação para derrotar as mudanças climáticas. Estas festas não serão somente incrivelmente úteis, como divertidas também. No link a seguir pode-se encontrar um evento perto de você e confirmar a presença (ou inscrever o seu próprio evento) – é hora de arregaçar as mangas e agir:
O momento é crítico: nas próximas semanas e meses, nossos governantes irão tomar decisões importantes sobre o esforço para conseguir um novo tratado climático global. O ano todo eles ficaram se lamentando sobre a Conferência de Copenhague que aconteceu em dezembro, onde países não conseguiram chegar a um acordo vinculante – e nem mesmo a um compromisso de elaborar um. Se os políticos pensarem que as mobilizações populares por ações climáticas acabaram, eles irão ceder ao lobby do combustível fóssil – e simplesmente desistir de chegar a um acordo real.
Mas mesmo com os governos se esquivando, a crise climática está acelerando. 2010 é o ano mais quente já registrado. Desastres naturais ligados ao clima, como as inundações no Paquistão, custaram milhares de vidas. E os cientistas dizem que a situação está piorando. Nosso movimento tem que estar à frente da crise climática e precisamos puxar os políticos conosco.
Ao demonstrar a nossa determinação, a Festa de Trabalho Global irá lançar um desafio aos nossos governantes. Eventos locais incluem o plantio de árvores no interior da Tanzânia, a instalação de painéis solares na China, e um passeio de bicicleta internacional da Jordânia para Israel – junto com eventos muito mais simples organizados por pequenos grupos de amigos. Onde quer que estejamos e qualquer que seja a nossa ação, nós estamos passando uma mensagem: nós estamos gerando soluções para as mudanças climáticas em nossas próprias comunidades, os nossos governantes não têm desculpa para não começar a trabalhar a nível nacional e mundial.
Quanto mais pessoas participarem, mais poderosa será a nossa mensagem. Embora haja pouco tempo para enfrentar as mudanças climáticas, o movimento climático em si, é relativamente jovem. A abolição do comércio transatlântico de escravos e o fim do Apartheid levou décadas. Porém, as mudanças climáticas, por causa de sua ameaça a todos em todos os lugares, tem um poder especial de unir as pessoas além das fronteiras.
No ano passado, uma onda extraordinária de atividade, com sucessivos dias de ação global (21 de setembro, 24 de outubro e 12 de dezembro) levaram os Chefes de Estado do mundo todo a estarem presentes na Conferência de Copenhague. Foi de tirar o fôlego, mas não foi o suficiente. Este fim de semana, vamos renovar nosso compromisso de lutar pelas seis bilhões de vidas – e mostrar que não estamos indo a lugar algum, enquanto nós temos um planeta para salvar.”