Os sete postulantes também apresentaram planos em favor do comércio e setor empresarial de Foz do Iguaçu; debate contribui para o processo eleitoral democrático.
Contribuindo para o processo eleitoral democrático e propositivo, a Associação Comercial e Empresarial (ACIFI) recebeu os sete candidatos a prefeito para debater soluções aos principais problemas de Foz do Iguaçu, na quarta-feira, 11. Os postulantes se comprometeram com o desenvolvimento, emprego e renda, além de medidas para apoiar o comércio local.
O auditório ficou lotado para o Diálogos por Foz, sendo o encontro transmitido on-line, uma forma de amplificar a mensagem dos prefeituráveis e de contribuir para o processo de escolha do cidadão. A iniciativa da ACIFI contou com o apoio operacional do Conselho do Jovem Empreendedor (Cojefi) e a parceria da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Foz).
Foram três rodadas de perguntas elaboradas por associados da entidade, e uma última para considerações de encerramento. Em dois blocos, os candidatos responderam às mesmas questões, primeiro sobre desenvolvimento, depois em torno da realidade socioeconômica da cidade. E foram indagados acerca de demandas em várias áreas, mediante temas sorteados.
Os candidatos discorreram sobre segurança e comércio – para proteger empreendedores, colaboradores e consumidores –, redução de despesas e revisão tributária para estimular a economia. E ainda: melhorias na saúde e educação infantil, meio ambiente e arborização, gestão patrimonial, integração fronteiriça, turismo, mobilidade e transporte público.
Mesa condutora do evento Diálogos por Foz na ACIFI – Foto divulgação
Outro questionamento aos concorrentes ao cargo de gestor enfocou o estacionamento rotativo, que hoje impõe multa de R$ 20, valor alto para muitos cidadãos. A queixa é pela ausência de contrapartidas, já que não há garantias de segurança ao usuário e a taxa prejudica o comércio de rua e lojistas, pois o sistema ineficiente afasta consumidores.
“Foi um debate de alto nível e que corresponde ao pacto que nos aliou ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná por eleições propositivas e não provocativas, por isso denominamos o encontro de Diálogos por Foz”, avaliou o presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo. “E a comunidade pôde ouvir, perguntar e avaliar ideias, propostas e ações para a nossa cidade”, frisou.
Na sua avaliação, o diálogo presencial permitiu aprofundar os planos de governo, detectar eventuais contradições e analisar a capacidade dos concorrentes em implementar as propostas. “O evento selou o compromisso dos candidatos, sobretudo para o desenvolvimento. Um dos presentes será o prefeito de Foz do Iguaçu, o qual deverá pôr em prática as proposições assumidas publicamente”, concluiu Danilo.
Presidente da ACIFI, Danilo Vendruscolo, no evento Diálogo por Foz – Foto divulgação
Diálogo por Foz do Iguaçu
Durante as exposições, Airton José chamou atenção para a reforma tributária e seu desdobramento, e defendeu ações integradas para o comércio, turismo, logística, comércio exterior e economia criativa. General Silva e Luna sugeriu propostas para melhorar a segurança jurídica e física no município, e elevar a prefeitura à condição de apoiadora de novas empesas e investimentos, para gerar oportunidades de empregos e renda.
O candidato Jurandir de Moura Latinha disse ser preciso interligar toda a cidade em um plano de desenvolvimento, diversificar o turismo e ampliar as oportunidades para a população. Paulo Mac Donald propôs planejar o desenvolvimento econômico e se comprometeu a instituir estruturas de governo específicas para essa finalidade, prevendo atuar em conjunto com as cidades fronteiriças.
Na sua explanação, Samis da Silva elencou redução da alíquota do ISS, isenção do IPTU, programa de incentivo e oferta de infraestrutura a novos empreendimentos como formas de fomentar o desenvolvimento. Sérgio Caimi firmou compromisso com uma administração austera, mediante o corte de gastos, para melhorar a infraestrutura urbana, valorizar e apoiar o empreendedor iguaçuense. Zé Elias pontuou o combate à corrupção, justiça tributária com redução do IPTU, planejamento e destinação dos royalties de Itaipu para investimentos na cidade, não para custeio da máquina pública.
Assista ao debate na íntegra no canal da ACIFI no YouTube:
(AI ACIFI)
