Matéria publicada na Revista ACIFI nº 9 destaca que a região mostra toda a sua força após temporal de granizo
Poucas vezes em sua história, Foz do Iguaçu viu tanta força de seu povo como na mobilização para ajudar os atingidos pela tempestade de granizo no Porto Meira. A cidade inteira apoiou, mas a garra maior surgiu da própria comunidade vitimada pelas enormes pedras de gelo. Logo após o “mundo desabar”, os moradores estavam ajudando uns aos outros a cobrir com lonas as casas, escolas, comércio, entre outros imóveis.
Até hoje muita gente está dando duro dobrado para reverter os prejuízos com a destruição de telhas, móveis, eletrodomésticos, mercadoria, etc. Entretanto dor maior sente quem perdeu parente ou amigo que morreu em acidente consertando os telhados. Nessa hora, nada como a arte. Como diz a música do grupo Revelação, o bairro ergueu a cabeça, mandou a tristeza embora, acreditou no raiar de um novo dia para fazer a sua hora chegar logo.
Motivos para acreditar no desenvolvimento do Porto Meira não faltam. A começar pela sua história. O bairro guarda em sua memória uma saudade gostosa da época de ouro de travessia de balsa para a Argentina. Era um formigueiro só para descer a barranca do Rio Iguaçu rumo a Puerto Iguazú. Veio a Ponte Tancredo Neves (que completa 20 anos em 2015), e o comércio permaneceu anos aquecido enquanto era vantajoso para os argentinos comprarem no Brasil.
De uns tempos para cá, o Porto Meira vive um novo ciclo de expansão do seu comércio, com a abertura de novos estabelecimentos, sobretudo nas principais vias econômicas. E depois de anos de descaso do poder público, a região passou a receber grandes investimentos públicos. Está aí a duplicação das Avenidas Morenitas e Safira, a revitalização do Parque Remador, os conjuntos habitacionais e o Centro de Convivência.
O fortalecimento maior virá a partir dos novos empreendimentos privados no bairro e em seu entorno. O principal deles é o Marco das Três Fronteiras, que está sendo revitalizado. Muitos empresários já estão mexendo-se para absorver parte do movimento de turistas que obrigatoriamente passará pelo corredor turístico, em especial pelas Avenidas General Meira e Morenitas.
Matéria publicada na Revista ACIFI #9. Para ler a reportagem na íntegra acesse o site www.revistaacifi.com.br ou clique aqui